quinta-feira, 18 de outubro de 2012

DA AUSÊNCIA ESTRATÉGICA AO "ARRASTO" ECONÔMICO E SOCIAL.

Nostálgico, é o sentimento característico trazido pelo "bum" econômico anterior angolano. 2007, aqui por nós considerado o marco do crescimento econômico nacional, marco zero ex-ante 2007   pela fraca formação de capital fixo e baixo retorno, e o pós 2007 marco para início o retorno do capital.
A ausência de mão de obra qualificada, o numero insuficiente de empresários nacionais capazes de     promoverem a produção e oferta de produtos e/ou serviços, geraram  excesso de demanda, escassez de oferta ainda pressionam os preços discriminado uma classe de baixos salários.
Do ponto de vista da produção, a falta de concorrência em praticamente todos os setores da atividade econômica nacional determinam as expectativas de lucros extraordinários em condições "quase" monopolísticas de  oferta  independentemente do setor de atividade. O extraordinário retorno do capital investido, ou seja os lucros, ainda se restringe a um pequeno grupo e corporações de investidores, classes específicas, formais e informais. 
A despeito disso, questionamentos inevitáveis: 

  • Houve acumulo da poupança nacional em função do extraordinário crescimento econômico?
  • Evidente é o crescimento econômico pode se ter desenvolvimento? Senão quando poderá ser considerado?
  • É possível pensar em estratégias de desenvolvimento sustentável voltado para dentro, em uma economia como a nossa?
Não é objetivo desta reflexão buscar respostas ou apontar causas aos questionamentos acima, e sim despertar a reflexão acerca dos aspectos que implicaram o crescimento econômico desta jovem e imponente economia da Africa africana.
O termo "arrasto" aqui empregado, como forma para denotar o efeito ainda lento, frágil e inercial dos benefícios sociais advindo do crescimento econômico ocorrido desde 2005 a 2008 apice que vem decaíndo se comparado ao recentemente verificado. A atratividade do capital investimento, continua favorável aos investidores internacionais, dada ao poupança acumulada potencial de geração de lucros, no que diz respeito a formação bruta de capital.
A baixa poupança nacional, o senso de curto prazo do empresariado, a elevada informalidade naõ se constituem concorrência, o que estimula aos empreendimentos internacionais formais, e as emigração em massa de estrangeiros em busca de maiores remuneração da ainda fraca qualificação nacional.
Em adição, o produtor, tem a plena naturalmente a tendencia de se tornar monopólios, seja pela burocracia que mantem exclusivo, pela dificuldade de constituição de firmas pelo governo ou mesmo por incentivos, ou pela ainda ausente estratégia claras de crescimento nacional.
Aspectos de carácter burocrático eliminam a competição igualitária, falhas de mercado que poderiam acionar a participação na regulamentação e correção dos desequilibro causado pela busca desenfreada dos lucros sem transferência equivalente para setores deficitários.
O baixo crescimento interno atual, se comparado ao período anterior,o cenário externo desfavorável internacional, e a forte pressão interna nos preços para cima a escassez de oferta pressiona a  importação de produtos de primeira necessidade e demais artigos como os de beleza, para ausência de industria interna capaz de suprir a demanda.
Então onde está o arrasto econômico e social?
1° a ausência de um setor industrial e produtivo. 
2° a ausência de um sistema de tributação pouco diversificada, e dependente de atividades já conhecidas como o petróleo, e serviços aduaneiros. 
Acredita-se que o arrasto econômico e social angolano se avoluma, e é fortemente reforçado por uma conjuntura internacional desfavorável, pelo aumento das obrigações do Estado angolano (inchaço de compromissos), a ainda fraca atividade produtiva interna nacional, alta importação ou envio da poupança interna para o exterior.

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