sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ANGOLA - O DESENVOLVIMENTO QUE DEPENDE DA EXPORTAÇÃO

Em fase de crescimento notável, Angola, se depara com questões relacionadas a geração de renda multissetorial interna possíveis de proporcionar efeitos multiplicadores benéficos.
Diante de um orçamento comprometido, recursos públicos ainda por muitos considerados insuficientes  para a ampliação da capacidade produtiva interna, sua ação implementação tem sido vistas como incapazes para  por fim aos gargalos do desenvolvimento nacional.
Como está sendo usado o recurso é um questionamento natural?
A necessidade de financiamento ao desenvolvimento nacional é questionável do ponto de vista internacional, pois segundo estimativas  que é gerado de recursos são suficientes para colocar as economias a economia nacional entre os emergentes no mundo. Exagero?
Propostas para a diversificação  da produção são as alternativas.

E a exportação...seria esta a fonte para a sustentação do arranque econômico  nacional? 

O primeiro passo seria a geração do excedente produtivo, dado pelo aumento da produtividade da indústria nacional  o excedente canalizado para a exportação. Setores básicos apresentam insuficiência de oferta da baixa capacidade de produção. Cita-se o setor industrial e agrícola. A geração da chamada mais valia exportável, ou excesso da produção interna somente ocorre com ampliação dos investimentos privados nestes ramos de atividade. Debates calorosos acerta da necessidade da diversificação, a Tecnocracia local, tem como retórica a eliminação da dependência do setor petrolífero para  promoção do desenvolvimento dada a elevação dos compromissos assumidos com tais receitas. A defesa industria nacional com base na substituição das importações, porém as politicas voltadas para o desenvolvimento deste setores carecem de efetividade por ausência de recursos e planejamento.
A produtividade e geração do excedente exportável, poderá ocorrer a partir do inicio da produção interna., a ampliação do capital produtivo nacional, ou melhor da capacidade produtivo mediante investimentos em mão de obra qualificada, para sim atingir a diversificação.
Nossa esperança está nos investimentos ao fomento da atividade por intermédia de parcerias público privadas e na reformulação das estratégias de substituição das importações de forma clara e com foco de médio e longo dada a tendência cíclica das receitas provenientes do Petróleo.Por outro lado, a bandeira defendida em prol do desenvolvimento do setor agrícola como elemento de estratégia para a diversificação da economia, tal deve ser entendido como aquele que deve se beneficiar de investimentos massivos em pesquisa voltadas para o aumento da produtividade e geração dos excedente exportável. 
Do tipo primaria exportadora, a economia angolana se vê dependente  sendo sua pauta exportadora ainda predominantemente de petróleo e Diamantes, demonstram a fragilidade do setor exportador, dado os riscos e oscilação dos mercados compradores internacionais e o crescente regulamento. Diversificar seria contribuir para a redução do risco da dependência de receitas proveniente do petróleo e diamantes como fontes tradicionais de recursos do Estado.
A equação da composição da riqueza nacional para qualquer é didaticamente expressa pelas seguintes tautologias,  (PIB= PRODUTO INTERNO BRUTO), representado por  Y=C+I+G+(X-M), em que Y= é a renda nacional PIB, se aplicado ao cenário angolano apresenta lacunas importantes, no que diz respeito ao fortalecimento interno do Consumo, e da Produçao interna por intermedio da ampliaçao de renda dos consumidores. Isto, revela ainda a amplificaçao do parque produtivo por intermedio de investimentos estatais, para o atendimento das necessidades internas, como Emprego e Renda dos nacionais, e assim provocar o crescimento com base no consumo interno.
Por outro lado,  existência de uma industria ainda nascente, aquele idealizada na substituiçao das importaçoes, em nada restringe politicas de fomento ao setor agricola para exportaçao, porem, em funçao da pauta exportadora somente suprida por um setor, limita ampliaçao dos investimentos estatais para o desenvolvimento de demais setores produtivos.
Sabe-se que, desde o auge do domineo colonial e produtivo o potencial agricola regional era referencia regional afriana, isso em termos de volume de produçao e produtividade por trabalho, somente equiparado a Africa do sul.
Atualmente, a situação é contrária  este setor opera abaixo do seu potencial histórico e carece de investimentos inclusive em pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas de produção.
Possível se torna, tecermos  a analise macroeconômica simples,sobre os saltos necessarios a serem dados para a "reconquista" de patamares anteriores. Assim, se por um lado a economia interna (C=consumo+Investimento+G=Gastos do Governo) apresenta uma forte componente de consumo agregado não atendido,  para fazer fase ao desenvolvimento do pais, a busca pela auto-suficiência produtiva,  é um questão urgente. Por outro lado a crescente necessidade do governo em financiar seus gastos Gastos (G), sua ampliação encontra dependência preocupante em função da classificação pauta Mono Exportadora, o fato é que tais escolhas e uso dos  recursos muitas vezes não crives pelo uso e aplicaçao dos mesmos , geram fortes distorçoes no alcance de tais politicas.
Escolhas intertemporais se apresentam como custo de oportunidade,  a medida que a economia necessita de decisões imediatas no que diz respeito do cobrir as demandas internas, o que justifica o comprometimento da geraçao da riqueza do petroleo e da "bondade" chinesa na concessão de empréstimos e juros custos minguados.Politicas de desenvolvimento deste setor estao associadas as alegaçoes do alto custeio,para a sua ampliaçao,em função dos custos dos materiais mais do a propria gestao das receitas.
No que diz respeito ao setor externo, aquele expresso no saldo da balança comercial BC=X-M, onde X= Exportações e M= Importações, aqui identificado como economia Externa, os saltos  necessário ao alcance de superávits finaciadores do desenvolvimento por intermedio , hoje e´ de "predomínio" do petróleo como elemento de financiamento total da economia nacional. De todo já "comprometido" as obrigações de carácter estrutural econômico, e alias por se apresentar como variável fortemente correlacionada as oscilações do mercado externo,  dado que as cotações no preço desta  commodities demostrarem  fragilidade na geração de receitas nacionais pela oscilaçao pelo humor dos mercados internacionais , o "sinto" de ajuste e reordenamento das verbas tende a aperta mais a verba para o financiamento do desenvolvimento que se pretende sustentável.
 A ideia fundamental na nossa analise, consiste na ampliação e participaçao das commodities de preferencia o setor de maior de diversidade de bens que e´ o setor agrícola e o agro-pecuário, em função da disponibilidade de recursos naturais e o baixo custo para investimento em qualificaçao da mao de obra.
Um pais fortemente dotado de recursos naturais, como e´ o caso de Angola, iniciativas empresariais nacionais necessitam de apoio e capacitação de modo a gerar renda interna pelo aumento da produtividade , sacrificaria os programas de estruturação econômico, concretizado porem ira prover a ampliação da pauta exportadora, que se deseja Múltipla ou diversificada.
Embora iniciativas tomadas pelo Ministério da educação no que diz respeito a ampliaçao da capacidade de pesquisa agricola, ainda assim ações voltada para os investimento encontram um estrangulamento naquilo que podemos chamar de meios para amplificaçao e incremento da produtividade e economias de escala. Produtos adicionais para geração da renda e riqueza nacional necessidades de observaçoes deste genero de modo a fortalecer o Made in Angola.
Com um empresariado ainda pouco desenvolvido, e o setor governamental atuante, se torna no patrono da criação da plataforma geradora de exportadores por intermédio do incentivo a criação de novas alternativas produtivas de geração de renda nacional e ampliação da capacidade produtiva capaz de prover um excedente exportável. E´ com base nisso que focamos o setor agrícola e agropecuário, como aquele de potencial e alto rendimento para geraçao de renda local e ampliaçao do desenvolvimento regional local das provincias de Angola. Por se caracterizar como ainda carente de apoio a seu fomento, a ampliação da produção alem da de subsistência, o passo inicial para o provimento da infraestrutura cabe ainda a açao Estatal.
Nota-se, que tais regiões de características agricolas, atualmente têm sofrido uma inversao drástica de atividade, em função da expansão  urbanizaçao desenfreada nas principais capitais das provincias, deixando para segundo plano a atividade e  a ocupação urbana  como suposto paradigma de adaptaçao ao desenvolvimento.
A exemplo disto a cidade do Huambo, hoje com forte deslocamento de populaçao rural para o meio urbano, dai a transformaçao socieconomica desigual a qual observamos hoje.
Contudo a aposta esta no aproveitamento das vantagens comparativas regionais, para que possamos atender  demais regioes do pais, o investimento crediticio Governamentais as populaçoes agricolas, por intermedio do estimulo produçao cooperativada e dentre outros, um passo se tornaria para a amplificaçao da exportação, aumentando a geraçao de renda e o estimulo ao aparecimento de novos produtores rurais locais.
Focalizando o mercado regional africano, Angola poderá enriquecer sua pauta exportadora por intermedio de politicas estrategicas de estimulo a agricultura em cenario regional de crescente oportunidades. Contudo, fica evidente a ausência de uma politica estrategia de estimulo a exportação - agricola,  nao explorado. ECONOMISTA ANGOLANO - PAULO JORGE 

Um comentário:

  1. Daniel Donato Ferreira12/08/2012, 01:36

    concordo e apoio seus pensamentos, e seraão ainda mais lucrativos aos investidores se associarem aprodução do setor primário ao se cundário, agregando valores aos produtos á serem exportados e até mesmo ao comércio local.

    ResponderExcluir

MEUS SEGUIDORES

Translate