quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

IMPORTAÇÕES ANGOLANAS: A FACA DE DOIS GUMES

A melhor oportunidade para remunerar o capital investido em Angola hoje, são os pequenos negócios. Embora o custo a entrada para empreender ser um dos mais elevados do mundo, mesmo supostamente caracterizado como sector naturalmente competitivo, torno-se inviável a produção a com 100% de insumos nacionais, pelo pouco desenvolvimento do sectores agricolas e industriais, É de facto uma grande chance  para os negócios, a existência de produção interna, se a melhoria no ambiente de negócios fosse efectivamente a prioridade. Deparamos essencialmente com a existência de grandes oligopólios, muito s vinculados a matriz produtiva no exterior que por um lado atendem a excassez de produtos localmente por outro lado pouco contribuem para a geração dos empregos se comparado ao emprego total na economia angolana. A predominância na estrutura oligopólica explica  as fortes barreiras à entrada para empreender, O empresário nacional pouco capitalizado , enfrenta forte barreiras não sobrevivendo a concorrência.
Assim a importação e criação de negocios beneficía  a poucos, dado os "privilégios" de venda dada a importação e a  facilitada a pequenos grupos concentrados e fortemente capitalizados. A regulamentação para garantir mercados essencialmente competitivos é uma alternativa a manutenção dos empregos da produtividade, e do acesso a tecnologia de maneira facilitadas. 
O alto grau de monopolização/oligopolização das actividades produtivas estratégicas encarecem o preço dos produtos e dão ganhos monopolisticos com alto de peso morto a sociedade, o que implica na necessidade de flexibilização do modo operandi das corporações e das instituições reguladoras.
A natural exclusão  empreendedores, viabilizar a importação favorece o aparecimento de novos negócios, porém o ideal que as politicas de incentivos deveriam trazer as industrias de exportador em Angola, a fixação por incentivos fiscais e a geração de empregos dos nacionais.

AGUDIZADA RECESSÃO, UMA QUESTÃO DE ORÇAMENTO?

O Governo angolano na tentativa de cumprir com as suas obrigações orçamentais, busca incessantemente por fontes de custeio das suas actividades fase a crise persistente. O déficit  orçamental persistente, as dotações restritivas evidenciam a fraca possibilidade de manobra para o custeio das actividades correntes, demonstra o desaliamento entre as perspectivas do governo angolano e mercado internacional. O mercado internacional não se alinha as necessidades rígidas do governo angolano isso não existe e nem de qualquer outro governo, a necessidade de acompanhamento e estimar futuro comportamento por intermédio cenários péssimo, estável e ótimo.
Existe a lei da oferta e demanda , esta regida pela interação das duas forças precifica conforme excesso ou escassez da produção aquilo que é a estimativas de preços. Esta leitura segue-se preocupantemente irreal, face ao desdobramento do preço do petróleo e as estimativas dos preços  do Brent trabalhada pelo governo estás extremamente superestimadas.   A soluçao encontrada pelo governo actualmente vem como um prato de austeridade interna, agravando mais ainda a economia interna fortemente dependente do petróleo desacelerando a actividade econômica.  Temos que entender que o Estado não é fonte de receita e sim fonte de despesa. O Estado é fonte de despesa lembramos, e para se manter precisa arrecadar por intermédio de impostos, este insuficiente se comparada às receitas do petróleo. Arrecadar para custear as suas obrigações, que no caso do Estado angolano são altas. Arrecadar mais significa criar mais impostos ou elevar as alíquotas existentes. A elevação de impostos para custear as despesas orçamentais praticamente rígidas é um tiro no pé pós restringe actividade produtiva e o consumo.
Nunca se falou tanto a respeito de impostos como  actualmente. Há necessidade de custear as despesas de um Estado obeso e inchado de encargos politicamente rígidos e extremamente caros para a sociedade. Uma base tributável inexistente,  ou quase fantasma, dado peso do mercado informal e setor formal insuficiente. O mercado formal inexiste em termos tributáveis, o setor produtivo é ausente, não há indústriais capazes de produtizir e por contrapartida repartirem de maneira difusa os lucros em forma de impostos pagos ao Estado. A existência de oligopólios elitizados, com fortes barreiras a entrada, estes inibem a concorrencia em setores classicamente concorrências. Portanto onde buscar pelo financiamento do estado? A crise interna é uma questão orçamental.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

A FRAGIL CAPACIDADE DE RESPOSTA A CRISE.

queda no preço do petróleo desnuda a economia do país e demonstra fragilidade na capacidade de resposta da equipe económica em agir contra cenários desfavoráveis. Cai por terra, a sensação de que o "boom" do preço do petróleo serviu para "blindar" a economia das oscilações externas. Percebe-se que a oportunidade simplesmente passou, e apenas meses do prenúncio de uma crise desnuda completamente a ilusão do crescimento sustentável da economia nacional..
O cenário é de completa incerteza, tanto para os consumidores quanto para responsáveis pela politica económica. Andamos aos círculos na tentativa de resolver a doença que nos atinge.
Chocante é ausência,  informações sobre as medidas que minimizam os efeitos da crise, pois como percebido, aproveitamos mal, a época áurea das receitas gordas do petróleo. Algo como a ausência de estratégia para um cenário a adverso, para economia nacional, pois a queda do crude abalou nossas estruturas. Algo a inexistência de um plano para contenção, a estratégia parece ser a restrição!! Aonde passa a solução, essa é a questão! Restrição, é o caminho? O dólar limitado, os levantamentos de valore limitados, as transferências em moeda restritas, a importação encarecida, os créditos suspensos, e malparados os rendimentos atrasados, os benefícios cortados. A saída é a restrição?!
Chocante é "mudo mediático económico nacional", uma média que amadurece no "fashionismo", e empobrecida na análise, na exposição dos efeitos das medidas económicas tomadas, dos efeitos, e das soluções. A estratégia económica nacional parece não surtir efeito. Não sabemos onde vamos,  aonde estaremos daqui a 3 anos, e que remédios tomaremos para combater este sintoma da crise, que ainda não se tornou doença!
 Perceptível o excesso de burocratização dos processos, deixem relatórios negativos sobre o cenário nacional, e o abrandamento da actual economia carro chefe a China.
Demasiadas, são as fragilidades desnudadas após o inicio da crise no meado de 2014. Muitas são alegações, dentre elas um momento bom para reflexão, não sou pela "diversificação" e a resolução dos problemas. Problemas estes que não aparentam solução dada a postura adoptada na resolução dos mesmos após a queda da cortina de fumaça que encobria a desilusão e iludia uma prosperidade com a construção das infraestruturas de consumo o "ralo" do dinheiro fica evidente, de que gastamos mal dada vontade de dar qualidade, e esquecemos de montar o colchão para absolver o impacto de uma reversão, o plano B, Infraestrutura de consumo de semeadura sem colheita.
Enquanto isso, do outro lado o petróleo vai minguado em termos de retorno, os estoques mundiais vão se acumulando os custos se elevando e as pressões para manutenção na actividade económica das principais produtores vão diminuído. O orçamento inchado e negativo, as reservas beirando o fim, a valorização do dólar e os sintomas levando o doente direito ao estado de coma.
A economia se fecha, a austeridade se levanta instalou-se o " desespero", e a pergunta que ninguém se faz, Como Gerir esta crise? A máxima, e já gasta resposta, a Diversificação da Economia. Nada mais do que uma resposta de longo prazo, diante de uma necessidade de curtíssimo prazo, no que diz respeito ao consumo, a produção e ao Emprego.
 A queda da capacidade de compra do consumidor, dado a elevação dos preços, mina a possibilidade de crescimento com base na demanda. A Fragilidade está na miopia, em perceber que o problema angolano reside na oferta na produção e não no consumo, pelo contrário, diversificação se instalada o problema estaria resolvido, o que implica dizer que a diversificação chega tardiamente como solução embora necessária.
 Enquanto isso aposta-se mecanismos que reprimem o volume das transsaçoes, frágil actividade económica, fabricas de estrangeiros, a base tributaria já baixa e asfixiam, diminuem as alternativas de arrecadação e inibem o crescimento económico. O Estado como principal empregador e  principal comprador , estes com dificuldades financeiras adoence convergem a uma frágil capacidade de reação a crise.
Aqui fica um ponto para nossa reflexão e ao debate:  Curto prazo é consumo, longo prazo é investimento, portanto a capacidade para dar resposta poderia se dar pelo  consumo interno sem descuidar dos planos que o Governo já tem para o longo prazo, aqueles que der  preferência ao setor produtivo nacional incutidos no PND.



MEUS SEGUIDORES

Translate