Nesta crise a política monetária angolana mostra-se mais confusa e indescritível possível. Ao olharmos quando a coerência nas suas práticas, sua fundamentação não corresponde à lógica da teoria económica e de certeza impossível de identificar o modelo adotado bem com prever com precisão os efeitos sobre a economia. A mudança do governador do Banco Central mostrou-se como uma medida acertada do ponto de vista da necessidade de pôr a ordem e regulamentação de um sistema repleto de brechas. A restrição monetária, a limitação da circulação da moeda, a burocratização para movimentar -se e os impostos sobre as movimentações confirmavam o perfil do governo apropriado ao momento que se vive. Porém, após publicamente ter assumido a incapacidade de por fim ao controlo dos ralos cambiais e das fugas das remessas de plafonds concedidas principalmente aos bancos comerciais. Nem a suposta política restritiva teve seu marco consagrado. Actualmente persistem os entraves por parte dos demandantes de moeda estrangeira, aqueles que na base mais larga da pirâmide dos agentes demandantes são obrigados a submeter-se as regras do mercado expropriador informal. Demandas muitas vezes necessárias a sustentação de mensalidades escolares no exterior, demanda por emergências de saúde, e/ou para provimento de consumíveis necessários a manutenção das actividades de actividades autónomas, estes restringidos pelo efeito informal dos mercados que distorcem a demanda e que por vez alimenta e informalmente e se retrolimentam num circulo vicioso e penalizador. Por lado, é elevada as condições de levantamento de cambiais, por outro é beneficiado mercado informal de compra e venda de moeda forte. Na contra-mão está politica necessária porem estimuladora de um mercado informal predador do bem estar dos consumidores.
A confiança na economia e nas ações do governo vem a cair vertiginosamente e a confiança dos clandestinos mercados, reflexo da desorganização e da regulamentação existente porem restritiva/ punitiva, agravam a ineficiência. Assim o fraco efeito das suas medidas e políticas que em seu efeito colateral fortalece o mercado informal, este pujante hegemônico sobrepõe-se hegemonicamente a um política ineficaz e a uma regulamentação perversa pela sua não prática real.
Economicamente frágil e dependente das importações, a economia pela quase inexistente produção interna potenciam e determinam a forte demanda por importações chocam com o cenário descrito, a suposta insuficiente ofert
a de dólares no mercado nacional. Ademais, Em paralelo surgem as medidas de contenção das reservas com a necessidade de produtos básicos na economia nacional . A impressão que fica é a da existência de mundos paralelos em uma única economia. O mundo do BNA, o mundo do tesouro nacional, da assembleia Nacional, e demais, que se coordenadas como se pretende a coerência existiria entre as políticas.
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