
O quarteto fantástico para a consolidação da credibilidade de governação em Angola, pode residir em quatro grandes vertentes. São elas, o aumento dos investimentos privados, a manutenção da inflação baixa, consensos democráticos (cumprimento das leis e dos direitos civis, bem como a credibilidade das instituições judiciais) e a eficiência nos gastos públicos. Tais vertentes, fortalecem a credibilidade externa do país, possibilitando a sustentação do crescimento economico de forma consistente, além de prover a segurança para os investidores na implantação e viabilização de industrias.
Atraídos por taxas de retorno de capital elevadas, o retorno de curto prazo se torna a variável mas interessante, porém a no longo prazo a qualidade do investimento tende a melhorar consistentemente com a melhoria das garantias básicas oferecidas pelo país. Num segundo momento um crescimento sustentavel e com riscos mínimos se tornará a exigência básica, principalmente na segurança dos retornos dos investimentos, devido a tendencia a maior competição típica de mercados em estabilidade no crescimento. Importa lembrar que, atualmente parte deste investimentos estão garantidos pelas receitas do petróleo,porém daqui para frente poderá mudar dado o comprometimento elevado destas receitas. Hoje quase 95% do orçamento anual do Estado está compromentida com dívidas, doadores investidores institucionais e privados além dos gastos do governo na manutenção das atividades internas e externas.
A inter-relação política, é outro fator que se fortalecerá pelo poder de barganha que o país vem adquirindo dado as receitas advindas do preço de petróleo atualmente, e demais vantagens comparativas regionais a serem exploradas por industrias multinacionais no curto prazo.
Saber equilibrar custos e benefícios das nossas vantagens é garantir expectativas positiva de capacidade pagamento das dívidas do país dado a elevada entrada de moeda forte induzida pelos investimentos externos. Tal ponto exprime a credibilidade do país, cumprimento dos contratos pelo lado monetário/ contratual minimizarão os riscos e aumentarão a credibilidade do país e fluxo de investimentos estratégicos necessários as sustentabilidade do crescimento e desenvolvimento.Em outras palavras, crescimento com desenvolvimento de modo que ela seja contínua e perceptível na qualidade de vida do cidadão comum.
Atingir tais requisitos, é dar um passo adiante para o acesso a produtos de ponta e investimentos de maior qualidade para os mais variados setores da economia, e gerar renda empregos sólidos para os Angolanos. Já nos perguntamos porque não temos fabricantes de marcas de renome, como HP, SAMSUNG, GM, GE, TOSHIBA fixados no nosso país?
Conseguimos produtos, importamo-os, a preços exorbitantes, e a taxas alfandegárias elevadas, porém naõ temos os fabricantes localmente, que poderiam nos dar empregos, acesso, além de preços mais competitivos internamente. Este é um dos pontos do crescimento dos asiáticos como a Índia e China. A questão passa por um lado pelo maior incentivo fiscal dado a entrada de firmas desse porte, condição jurídica econômica favorável, e uma legislação que garanta os empregos e salários a nível das necessidades dos angolanos.
É prematuro, cobrar isso da nossa jovem economia emergente africana, se assim podemos classificar... Suas ainda graves deficiências estruturais existentes, onde somente o Estado pode prover investimentos de vulto, é um ponto evidente para o desenvovilmento lento, embora não afete o crescimento, visto que esse é garantido pelo retorno do capital dado a excassez do produto.
Para minimizar o "custo Angola" de forma que torne o país atrativo aos investidores na viabilidade dos seus investimentos, as políticas deverão ser alocadas na direcção do quarteto. Contextos como corrupção e incumprimento das leis, falta de independência das instituições judiciais e de direito é o laço desacelerador na contra mão do crescimento e do desenvolvimento sentido pelas baixas camadas. Eliminar, ou aliviar a tensão da sua força é apagar estereótipos das nossas histórias desalentadoras estampadas nos jornais internacionalmente, e acabar com o culto negativo formador de opinião sobre o nosso continente eternamente receptor de doações, e incapaz de prover o seu próprio rumo.
No momento, pensando no longo prazo, melhores serviços, competição, diversificaçaõ dos bens e acesso a equipamentos de ponta, partiríamos rumo ao crescimento com desenvolvimento e modernização, capaz de concorrermos com nossos grandes e históricos competidores na região até a metade da década de 70, a África do sul. Hoje ela esbanja modernidade e é chamada emergente a nível global, naõ somente em África, e nós! hoje a cerca de 3,5 décadas economica atrás da áfrica do sul
No momento, pensando no longo prazo, melhores serviços, competição, diversificaçaõ dos bens e acesso a equipamentos de ponta, partiríamos rumo ao crescimento com desenvolvimento e modernização, capaz de concorrermos com nossos grandes e históricos competidores na região até a metade da década de 70, a África do sul. Hoje ela esbanja modernidade e é chamada emergente a nível global, naõ somente em África, e nós! hoje a cerca de 3,5 décadas economica atrás da áfrica do sul
No nosso país as organizações teriam seus resultados fortalecidos com base na modernidade, maior profissionalismo e eficiência dos seus serviços trazidos pela concorrência justa, maior número de profissionais qualificados a livre concorrência nos sectores de serviços. Menor ingerência do Estado e nos investimentos privados. Não mais viríamos somente a Sonangol como a empresa de projecção futura para um profissional dos melhores quadros angolanos. Poderíamos ter o setor de serviços um dos motores dinâmicos de aceleração do crescimento consumo e renda. Não ficaríamos presos ao consumo de produtos de segunda linha, trazidos da China, como hoje, que nos podem submeter produtividade e desempenho economico de segunda linha, onde o mercado é atrativo dado a baixa renda da maioria dos angolanos . As classes de alta renda vão buscar esses produtos lá fora. Daí o estrangulamento do comércio e receitas do páis.
Entendo que a oferta de produtos de primeira linha, que a própria china poderia fornecer, dado a elevada concentração de indústrias de ponta focadas nos custos de mão de obra barata e alto retorno poderia minimizar essa carência, porém não acontece por questões de atrativo econômico, ou seja , no meu entender o mercado consumidor angolano ainda desigual devido ao nível concentrado classes sociais específicas e acesso a renda concentrado devido a educação aínda previlegiada para poucos grupos.
Meu exercício de pensamento conota-se como uma ficção otimista porém um provável sonho real, que fornece aos angolanos o acesso ao mundo evoluído e competitivo, criador de oportunidades, e não somente de "apadriagem" ou "esquemas" como atualmente, mas além disso, indutores de oportunidades para todos.
Meu exercício de pensamento conota-se como uma ficção otimista porém um provável sonho real, que fornece aos angolanos o acesso ao mundo evoluído e competitivo, criador de oportunidades, e não somente de "apadriagem" ou "esquemas" como atualmente, mas além disso, indutores de oportunidades para todos.
Optar por este ponto é uma meta para a sobrevivência de longo prazo de Angola no cenário Africano inicialmente interno e potencialmente no externo. Tudo irá depender muito do comprometimento e seriedade na aplicação das vertentes do quarteto fantástico , ou seja, garantir investimentos privados, consensos democráticos, inflação baixa e gastos eficientes do governo, que somente o governo pode dar.
Não podemos ficar alheios ao efeito do desenvolvimento tecnológico que o mundo hoje vive, e que tem se tornado praticamente a base de formação de novas oportunidades de trabalho e rendimentos, assim como o aproveitamento eficiente das vantagens comparativas, felicitarão o desaparecimento total da conotação passada injusta e discriminatória de um país de "Terceiro mundo" .
Em que estágio estaríamos, caso aplicarmos tas políticas a partir de agora? Acho que mas acima das metas já alcançadas actualmente.
Já somos os emergentes africanos, pode-se assim considerar, caminhar para emergir no cenário mundial, não é utópico, se sustentabilizarmos o crescimento a taxas mínimas de 8 a 10% anuais até 2038, o que para alguns a renda anual per-capita (por pessoa) estaria em aproximadamente Usd 4600,00 dólares caso haja distribuição igualitária do produto total gerado pelo país, excluindo o petróleo teoricamente.
Hoje a renda média geral do cidadão está em torno de USD 1,5 dólares diários... precisamos caminhar muito.... Poderemos ser uma Índia ou Coreia do sul em Angola, não sei... mas seria óptimo para o UPGRADE social, marketing usado com sinal contrário lá fora, isso favorecia a exportação de demais produtos e naõ a recepção constante de donativos. Tudo depende dos programas de educação formação e pesquisa do nível básico ao PHD, programas que intuito de longo prazo.
Colocando os pés no chão... temos a nossa forte capacidade em recursos primários, que nos isentam muito de tais ilusões futuristas, porém o mundo se apresenta bastante competitivo, quando se fala em exportações de bens primários, subsídios e barreiras comercias, são dilemas e lutas de "margens de lucro" de titans , excepto petróleo. Uma crescente aplicação de tecnologia, é visível para o aumento da produtividade de produtos exportáveis, produtos agrícolas transgénicos são os exemplos, a tecnologia na produção de combustível não agressivo a natureza, como o etanol, derivado do milho e/ou da cana de açúcar, que está a mudar a composição da exportação na balança comercial dos principais países exportadores de produtos primários no mundo, exemplo Brasil e EUA. E como ficará a nossa pauta exportadora de base petróleo, se a tendencia é diversificar?
Aonde estarão enquadrados os africanos no futuro? E Angola? E os retornos? Se a base de esperança exportadora tende a mudar, então temos de começar agora! É preciso pensar no futuro, assim fez a Coreia, o Japão, hoje a China, Índia. Cada um de maneira particular, porém que sobrevivem bem competição global.
Angola é um país do futuro em todas as a vertentes possíveis e até inimagináveis. Ele sustenta e poderá sustentar demais nações e não Portugal. Olhe ao nosso redor!
Angola é um país do futuro em todas as a vertentes possíveis e até inimagináveis. Ele sustenta e poderá sustentar demais nações e não Portugal. Olhe ao nosso redor!
Tal pensamento padronizava a Índia e a China a tempos recentes e hoje são o que são no cenário económico internacional. A primeira (ÍNDIA) investiu fortemente em educação a nível superior e hoje é visto em todos os cantos a presença de um indústria internacional que opera a baixos custos, dando forte acesso e empregos aos indianos qualificados, renda e modernização a eles e retorno as matrizes, é a troca global benéfica.
A china hoje pela sua numerosa mão de obra de baixo custo baixo, mostra uma vantagem em termos de aumentos dos lucros das empresas devido a mistura de ideológica capitalismo/ comunismo, uma solução meramente de favorecimento económico local, e de maximização de lucros das multinacionais com benefícios que o Estado comunista naõ poderia dar...a mão dupla da globalização. Aproveitar o "boom" do crescimento é alocar as receitas e ganhos na exploração das vantagens comparativas e aplicação do quarteto fantástico para o desenvolvimento, é o nosso caso no presente.
ECONOMISTA -PAULO BURITY OMBEMBWA. peconomista@ig.com.br
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