
Despertar o interesse de retornos financeiros sólidos na economia angolana, não se resume somente ao longo prazo, mas principalmente ao curto prazo, devido alta rentabilidade do capital investimento em relação ao tempo, quando olhamos iniciativas privadas de pequeno porte. Do lado Estatal os investimentos em infrastrutura são os mais visíveis e caracterizados por obras físicas palpáveis destinado a criação/ formação da infraestrutura da economia angolana. A razão disso é simples, ou seja, se faz necessário criar empregos, rendas e capacidade produtiva e de receitas para o Estado. Tais obras, restringem-se em obras de grande vulto, como construção, recuperação de estradas, indústrias, habitação, estruturas de telecomunicações, extratação, majoritariamente do setor secundário.
É o despertar visível, de um renascimento econômico, se comparado de 05 anos de ápice contrastante com o momento zero de uma economia devastada, o chamado "ex ante 2003" momento guerra.
A personificação deste ideal está massificado no verbo entoado pelo cidadão como o "canteiro de obras" Nacional, o crescimento físíco visível, sem a aínda a percepção geral dos cidadãos, dos benefícios na renda pessoal dos mais pobres, porém, vislumbra-se um horizonte de oportunidades "derivadas". O fenômeno se vislumbrada ocultamente numa chance de ouro, para os pequenos empreendedores, o que chamo de seguidores visinários de curto prazo, de retorno imediatista, MAJORITARIAMENTE estrangeiros, nomeadamente: Brasileiros, Portugueses, Chineses, treinados e com olho oportunista,oposto da maioria nativa de angolanos. Tais empreendedores buscam lucros expansão e determinam as regras internas organizacionais.
Investimento de maior escala está restrito ao modelo estatal, porém ele é o criador de mercados para demais pequenos empresários terceirizados e fornecedores de serviços e insumos, sedentos de retornos.
O desafio será fazer circular o capital intelectual, de cunho de gestão para beneficiar os angolanos na priorização dos empregos, renda e consequente consumo, desprendendo-lhes das garras capitalistas estrangeiras e da secular raíz de dependência "UTÓPICA" de oportunidades somente de obrigação da máquina Estatal ou de origem NEW COLONIAL.
Buscar fazer parte do multiplicador de benefícios trazidos por investimentos estatais , torna-se o ideal visionário do Angolanos, porém que estar associado apoio de crédito bancário e de treinamento institucional em setores terceários, serviços, comércio e tecnologia.
Chamo de a "grande oportunidade comum", para os empreendedor angolano, cujo o olho agussado aínda está limitado pelo legado não capitalista, dos 30 anos vivídos no conflito, visão de mercado restrita, e uma baixa cultura de acúmulo de capital e inflação avassaladora. Justificando aí a felicidade de nações oportunistas com essas caraterísticas aguçadas como é o caso dos Brasileiros, , Libaneses, Portugueses e hoje os Chineses, que vão impondo o vício empresarial e valores externos alheio as nossas necessidades de qualidade e cultura e prosperidade típica africana.
Aínda com estas limitações surgem os novos ricos, aqueles que sempre buscaram, mesmo com o capital inicial e nível de conhecimento de gestão limitado, conseguiram a ascensão, seja por posicionamente previlegiado, ou por visão de mercado qualificada, cita o caso como os "amonjés", os"mosquitos" exemplos a serem seguidos para contrabalançar a imposição externa de contratação e criação de riqueza expatriada. No "economês" habitual o fenômeno dos investimentos estatais e estrangeiros é denominado multiplicador de oportunidades, os efeitos dos investimentos diretos trazidos pelas industrias estrangeiras e forma desenvolvimentista estatal são o que predomina,nada mas do que, a porta aberta, impulsionada pela implatação de indústrias, obras públicas e gastos governamentas que aceleram o crescimento do país. Expresso de forma variada, e comumente vísivel, a construção é o indicador, o termómetro do crescimento do país, a porta aberta para pequenos a sustenção de pequenos negócios e demais correlacionados. O lado monetario, serviços bancários, ofertas de crédito dos bancos comerciais, é a chave para possibilitar a concretização e acesso as essas oportunidades, porém oportunidades que demandarão gestores empresários competentes na gestão de dívidas bancárias e risco, devido ao custo do dinheiro emprestado ser bastante elevado para a média de retornos dos empresários nacionais. Mesmo ainda incipiente, o crédito e a inexistência de amparo aos empreendedores nacionais, o setor financeiro comandado pelo Banco nacional, procurará diminuir o custo de aquisiçao do capital e financiamento, com uma possível queda nos compulsórios bancários, criação de fundos e seus efeitos indiretos nas taxas de juros dando início ao fortalecimento da industria nacional.Embora meta do Banco nacional seja estancar a inflação o mesmo terá de atuar em cíclos de expanção e manutenção de volumens monetários sem impactos negativos ao processo de crescimento. A sustentabilidade através do crédito mantem o retorno do capital para a economia interna. Esse cenário como outros, exigirão esforços na política restritiva (aumentos nos juros bancários e diminuiçao) do BNA relacionada a variação nos compulsórios, devido a possibilidade de variação positiva na inflação pelo aumento no volume de moeda, dado o aumento do crédito. Mecanismos de financiamento específicos como financiamento para a aquisição de materiais, são viáveis se aumento no crédito e queda nos juros, gerando benefícos mútuos tanto para o consumidor e ganhos em escala pela expanção do crédito para os doadores.A manutenção de taxas altas limita os ganhos mútuos tanto para o tomador como para o "doador". No campo industrial, financiar investimentos de grande porte, poderá ser expresso pela capitalização via Bolsa de valores, dando maior dinamica ao lado real e monetário do país sem precisar da criação de fundos de amparo a este setor que é normalmente bem capitalizado. Acredito que será esse o caminho que trilharemo no curto e longo prazo, dentro da visão de diversificação da produção e fontes de receitas para o estado além da geraçaõ de empregos para os cidadão nacionais. Financiar grandes grupos incluindo bancos comerciais o "peixe grande" do sistema, que aqui denominados como grandes industrias, grandes bancos, e demais setores, seria o ponto inicial para a sustenção do crescimento. Embora seja uma visão mas de longo prazo, o espaço para os investimentos empresas de pequenos porte, restringe-se ainda na consolidação da indùstria nacional.O setor terciário apresentam-se como a oportunidade infinita a sustenção econômica principal gerador de renda, indutores de consumo e absorvedores de emprego a solução para redução na dependência petrolífera e diversificação da produção interna.Aí está a "mina de ouro" mas uma vez, o retorno dos bens de capital expresso no curto prazo, típico que nós africanos gostamos. Atualmente essa oportunidade é informal e arriscada, dada as mudanças que ocorrem a toda hora no país. Vendedores de rua, sem qualificação e desprovidos de infraestrutura física mínima instalada poderão sumir, sendo ocupado por chineses e demais que apresentam no mínimo estruturas mesmo que precárias porém passíveis de serem chamadas de empreendimentos enquadráveis na lei. Voltando ao setor das grandes industrias, o ganho ainda é monopolizado, devido ao fato de se tornarem os únicos ofertantes e determinadores de preços, como é o caso da indústria do cimento, que em Dezembro do ano passado a fevereiro de 2008 atingiu mas ou menos 90% de aumento no preço. Efeitos derivado das barreiras a entrantes, novos investidores e a AUSÊNCIA de competição no setor, pressionam o preço e previlegiam elites desinteressadas em competir daí o desequilíbrio entre a oferta e demanda, expresso pela excassez do produto. Este cenário explícito pela monopolização estatal, VERIFICADO em quase todos os segmentos econômicos, é o "íman" que não atrai os pequenos investidores os peixes pequenos, ou seja o bolo pra poucos, e que não interessa mudar o time que atua porque gera lucros para poucos e proporcionalmente maior para cada um. O alto custo incial de aquisição de capital maquinários físíco estrutural sapara quem pode e quem não pode neste mundo, tornando-se injusto em cenários inflacionários que só prejudica pobres. Altos custos de capital associado a extrema "politização" lobby elitista, típico de um fonte de retorno crescente e peso determinante na política industrial é ponto que precisa de concorrencia para diversificar ganhos e deixar os mais eficientes no mercado.Claro considerando setores extratégicos que não podem ser abertos totalmente. Neste conjunto fatores, assuntos como emprego de mão obra primária, surge como a chance embora oculta, para os Angolanos, obviamente não totalmente obsolvidos por incipiente qualificação e por exigência de qualificação específica, porém com horizontes favoráveis se considerar a melhorías já feitas.No meio a essa turbulência surge sinais de solução minimizada milimetricamente com recém inaugurada escola Nacional de Administração-INAD. Espera-se a diminuição de envio de poupança nacional para o exterior, salários pagos pelo crédito garantido das receitas do petróleo contrapartida dos investimentos diretos estrangeiros, que poderão ser revertidas para o país. Espero que indústrias sejam geridas pelos angolanos após fim de contrato, fato aínda muito discutível ...A especialização e treinamento técnico, deve ser o critério social mas justo e minimizador das desigualdades, para que o retorno do capital seja surtido no crescimento da renda do trabalhador impatando no consumo, sendo dessa forma um dos meios de alavancar o crescimento sustentávl através do consumo. Aí ocorre o príncipio da diversificação do crescimento hoje padronizada e determinada somente e historicamente pela receitas de petróleo expressas em 97% das exportações na balança comercial e junto a cerca de 4,8% dos diamantes, explicando a posição de 2º lugar oportuno na lista dos países que mas crescem no mundo, dado a a conjuntura atual do patamar de custo por barril de USD 110,00 no preço internacional. A visão de reconstrução do governo é inevitável e inquestionável...o cenário internacional favorece e dá oportunidade de financiamento de obras previstas no orçamento e estratégias do governo. A sustenção do crescimento vis a vis desenvolvimento enquanto neste nível torna -se questionável, devido a enorme relação DÍVIDA/PIB cerca de quase 60% do PIB fator risco país no cumprimento de seus compromissos, e a fraca disseminação dos efeitos do crescimento para o resto das províncias do país.O país caminha, motilado aínda , a economia com forte tendência cíclica, devido a dependência do petróle, A SOLUÇÃO ESTÁ NO RETORNO DOS BENS DE CAPITAL para a massificação dos benefícios do crescimento ao cidadão comun. OBRIGADO.peconomista@hotmail.com Paulo Burity- ECONOMISTA
Paulo,
ResponderExcluirprimeiramente agradecer o comentário deixado na minha página e dizer que sem dúvida estamos no mesmo barco e só com a nossa força na mudança é q as coisas irão avante.
Parabenizá-lo pela brilhante explanação sobre a temática dos bens de capital.
Sem dúvida,o vejo como um exemplo de jovem a seguir, com anseios e perspetivas individuais que em nenhum momento se divergem das colectivas.
A mudança está em nós...
Um abraço!!